NA SOMBRA...

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quinta-feira, 18 de março de 2010

TORRE DE BABEL


"Segundo a narrativa bíblica no Gênesis, foi uma torre construída por um povo com o objetivo que o cume chegasse ao céu, para que não fossem espalhados sobre toda a terra. Deus parou este projeto ao confundir a sua linguagem e espalhar o povo sobre toda a terra. Esta história é usada para explicar a existência de muitas línguas e raças diferentes. A localização da construção teria sido na planície entre os rios Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia (atual Iraque), uma região célebre por sua localização estratégica e pela sua fertilidade."
Wikipédia

Se é ou foi ou não ou não sei, pelo menos vem de uma linhagem familiar que é uma beleza! Afinal de contas, depois que Deus ficou putinho (o Cara vive tendo piti, minha santa!), ele matou tudo o que existia na face da terra, alagando até o cume (a rosa no cume cheira, o sol no cume arde...) mais alto - nem 2012 teve essa idéia... -e deixou só a família do Noé, vagando numa balsa por aí, brincando de zoológico flutuante.
Bem, ao secar o dilúvio alucinante do Alucinado (imaginem o cheiro de morte e lodo e lama e putrefação depois disso), a família do bom velhinho Noé teve que se desdobrar em surubas familiares homéricas pra povoar toda a porra do mundo de novo, né?????
Surubas incestuosas à parte, essa sagrada família entrou na história porque a Bíblia cita que foram os descendentes de Noé que decidiram construir a Torre de Babel.
E ela me veio à cabeça por causa da minha última viagem à Europa, onde não só visitei 4 países em 4 semanas, como também convivemos com mais de 20 países diferentes nos eventos.
Então, na hora dos rangos, naqueles galpões gigantes, a visão do mito da Torre sempre vinha na minha mente - não mente, mente quem está detrás da lente - , porque a cada 3 a 5 passos o mundo mudava, a língua entortava e nada era compreensível (ainda mais em Budapeste). Japoneses, coreanos, húngaros, brasileiros, argentinos, alemães, britânicos, espanhóis, russos, portugueses, mongóis, uzbeques, franceses, holandeses, belgas, argelinos, marroquinos, egípcios...affff...muito bom!
Obrigado, Alucinado inconformado, por ter criado os loucos que falavam entre si e não se entendiam, porque hoje em dia, isso leva a um entendimento bem maior que confusão! Pela compreensão da não possibilidade de compreensão, o nível de carinho e atenção e respeito e busca de contato é enorme!
E o entendimento é universal. Além de falarmos a língua do Judô, do esporte, falamos a língua do respeito, admiração, tolerância (creiam, há até judeus no processo!!!), curiosidade e aprendizagem.
Obrigado. Thank you. Merci. Dankie. Danke. شكرا. благодарности. 감사합니다. vďaka. vala Hvala. Gracias. Aitäh. Bedankt. Köszönöm. Grazie. ありがとう. Dzięki. Mulţumesc. Cпасибо. Teşekkürler...

2 comentários:

  1. Uma das qualidaes que saltam de quem convive de perto contigo, acima de todas, é o respeito pelo outro, pelo que de mais diverso o "outro" carrega e te empresta...daí, tudo vira troca e parque de diversão. Seus olhos e sentidos lunáticos ão de contribuir para esta assertiva.
    Por isso, tu é és essa riqueza, que o dindin não chega perto!!!

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